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domingo, 4 de setembro de 2011

Domine Lesu

Domine Lesu, demitte nobis debita nostra, 
Salva nos ab igne inferiori, 
Perduc in caelum omnes animas
Praesertim eas, quae misericordiae tuae
Maxime indigent.


In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti.
Amen.


Author Unknown

Sono

Era como uma ilusão insaciavelmente perfeita, dita como algo inexistente aos meus olhos, fugindo de meus próprios desejos imperdíveis na escuridão impermeável, tão distante o desejo afamador, em quantidade de uma dor perdoável que me levou a um êxtase absoluto, chorando via um sorriso que ia, ao caminho da morte me fez acordar, era na luz do luar que me fez morrer e simplesmente adormecer.


Antofer Athon Leorne.

Ressurreição de um inexistente


Devaneios de uma compreensão inexistente, simplesmente feita de ilusões esconjuradas de nossa própria alma. O dia de um simples fim, era um inicio de um alegre começo, acabado naquela cruel perda imperdoável de uma lagrima por escorrer, um leve traço passado pelos seus olhos atentos que nunca cegam, mas levanteis da tumba na fantástica e alegre ressurreição de um corpo oco. 

Chamai-me mais uma vez para teu lado, um dia seria nenhum pouco alterável de um triste reencontro desperdiçado, apenas o sangue mais uma vez lateja entre as veia transparentes, mas dai-me apenas uma gota que me leve à um fantástico choque corporal de um ardoso sofrimento, para que um dia eu inesperadamente diga, foi o tão belo desrespeito que me levou a chorar, só por um dia tu me fez morrer para provar do seu poder, mata-me mais uma vez por favor, mas no mesmo instante, ressuscita-te senhor.

Antofer Athon Leorne.



sábado, 9 de julho de 2011

Dor da Duvida.


Passei a noite em claro me perguntando como poderia tal demência me fazer errar tão repentinamente, tentando encontrar a resposta para algo tão anormal que jamais veio ao meu conhecimento sublime que ausenta de sentimentos totalmente indecifráveis.

Tentei caminhar um pouco, sentir a demência aprofundar mais nas respostas que não me revelavam entre a angustia dolorosa de errar algo tão obvio que não me indicava caminho algum, fui andando, andando e parei, notei que mesmo quando ainda paro, a mente transmite milhares de informações desnecessárias que não importam a real razão de ter cometido tamanha burrice.

Sou um fracasso mesmo!! digo isso porque, quem já se viu alguém poder errar em algo tão fácil e ainda assim estar vivo se alto consumindo nesse mundo cheio de mentiras que não se desmascaram, com pessoas insuportáveis que não se destroem, levando-me ao desespero da fuga, sim essa é a unica opção fugir de minhas próprias duvidas e mentiras, o suicídio dos meus sonhos indecifráveis que jamais serão lembrados novamente por mim, mesmo assim o lixo ainda vai estar impregnado nas minhas entranhas da própria solidão, preenchendo o vazio que abri dentro desse coração tão teimoso por respostas inexistentes, caindo novamente nessa ilusão perturbadora que nunca acaba...

Mas o conhecimento começa a fluir entre meus podres neurônios que não me dizem o certo e apenas o errado, mas por que tu me enganas pequena massa cinzenta que não vive sem um corpo? Por que teima com esse coração velho e frio que sempre quis dizer a ela o certo? simples sua tola, sempre queria ganhar perante todos porque é uma fracassada, sempre teimando e negando seus próprios sentimentos, fechando-se para a verdade impregnada na sua cara, pois era apenas o único sentimento que tive por ela e você o destruiu...

Apenas um amor que poderia ser gerado pelas próprias palavras que não te fazem ser inferior a ninguém, sua burra e fracassada mente, sempre duvidou e acabou... agora vá e morra, pois o coração mesmo frio ainda consegue bater alguns sentimentos dentro de si, mas o suicídio ainda fala alto, porque tu fracassou na unica possibilidade de sermos felizes, pense e produza o movimento da própria morte, pegue essa faca e crave nesse coração que já não vive aqui e sim morreu por uma escolha tão fútil, encrave até que a alma peça perdão pelos próprios erros por ter errado no destino.


Antofer Athon Leorne.




Angustia.







Na calada noturna, deleito-me neste teu corpo delicado e gelado, sentindo o desespero de poder te perder, experimentando da mais angustiante paz que poderia conquistar, revelando-me entre o abismo escuro e sem fim que não me deixa se ausentar.

Olho para o relógio esperando a meia-noite chegar, para finalmente poder me deliciar nesse seu corpo morto que me chama para os desejos inescrupulosos da carne, cegando-me com esse seu sangue delicioso e envenenado, com toda a angustia carregada por ti...

Dá-me esse seu sangue, esse maldito sangue envenenado que me atrai e hipnotiza por horas ao seu lado, deixe-me bebe-lo para que entale na minha garganta e eu sinta a pertubação constante nas minhas veias, impregnando todo o sofrimento nessa carne fraca que é a minha. 

Cochichando em poucas palavras que se calam no passar dos minutos, consumindo-me rapidamente nesse teu delicioso néctar abominável e inquietante, desejado por todos os vampiros ausentes de sentimentos, querendo apenas uma gota sua, para que sinta o maior arrependimento que fizeram, abrir mão da própria alma, dando para o tenebroso senhor das trevas, que nesse momento se delicia alimentando de todo seu conhecimento carnal... 

Depois da experiencia, veio a pratica, que no ultimo minuto falo pra mim mesmo, que a dor não existe preço, pois o delicioso sabor de teu sangue me fez sentir único, paralisando-me assim eternamente, deixando a alma se perder durante a ilusão insaciável que a realidade nos oferece, glorificando o maior desejo que sempre tive por você, de poder morrer ao seu lado, usufruindo dos prazeres por um corpo sem alma... 

Antofer Athon Leorne.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Frio.

Estava eu ali, pensando em você.

Me pergunto como pode suportar tanta dor?

Como será que suporta esse vazio, essa sensação terrível que assombra e não nos deixa...
Este branco quase transparente, que não consigo ver, esse sentimento pesado que não retiro de mim mesmo porque ele congelou.

Essa sensação que nos causa dor continua totalmente irritante, a sensação do frio, esse tão odiado frio que me deixa transparecer diante dele.

O maldito frio que te fez morrer aqui em meus braços, fazendo-me derramar em lagrimas que já não se retiram, pois meus olhos já estão totalmente pesado com a dor de te ver.

Mas por favor, leve-me contigo, tire-me desse sofrimento que sei que irei morrer também, levai-me por favor, quero sentir mais uma vez o calor, mas a morte nos trata tão friamente que já não suporto as dores agudas encravadas na minha alma.

Vamos me mate, deixe-me ir com ela para bem longe, deixe-me mais uma vez acender a chama que nos aquece, para que salve a vida dela...

Sim, deixe-me leva-la para bem longe, confesso que eu a amo, sempre estive ao seu lado, mas ela morreu sem ao menos ouvir eu dizer que a amo, pois sou um covarde que nunca tive coragem, sempre me escondendo nas sombras, no frio, sendo esse frio que a matou...

Então deixe a ir, diga a ela, ó morte cruel, diga que eu sempre amei ela até no ultimo segundo que tive ao seu lado...

Adeus... e que o frio inescrupuloso me consuma até que eu sinta a maior dor que já tive e quando essa dor sumir eu saberei que morri, e assim sofrerei para todo o sempre, agonizando no calor pelo fato de não ter dito meus reais sentimentos por você minha amada...


Por mais que tentamos esconder os sentimentos, sempre sabemos que um dia eles voltam, e quando voltarem você terá a maior dor que jamais viu, a dor da decepção. 

Antofer Athon Leorne.



  

domingo, 3 de julho de 2011

Meu Eterno Criador.

As pétalas caem, o sorriso se fecha e as lagrimas escorrem...
Mas o tempo passa e a ferida cura, essa ferida deixada pela sua perda descomunal, que é terrível superar e deixar de me agonizar...

Dores vão e vem, mas os gritos por ti não se calam, tua imagem não me deixa, teus atos não se esquecem...

Então algo que consigo explicar pela tua perda, é que mesmo quando ainda sinto a sua ausência, penso que a sua alma ainda cerca e domina esse mundo irreal, levando-me a tal resposta que sempre quis que soubesse...

A resposta de que mesmo estejamos ausentes entre corpo e alma, ainda podemos ter uma correlação entre ambos, e por mais que as sombras me cerquem e as luz te acobertem, posso tentar acender a chama que ilumina a nossa alma...

A chama do conforto, chama essa que é dada com valor quando experimentarmos da sublime morte que nos acompanha...


Mesmo pela tua ausência carnal em minha vida, digo que estamos conectados alem do corpo e alma...

Obrigado meu pai... mesmo pela tua ausência, agradeço pela vida que me destes.

*  06-01-1930.           †  09-05-2011.

A carne sempre morre, mas a alma sempre usufrui dos desejos da morte...


Antofer Athon Feorne.