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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Velório Eterno

Deliciei-me nas noites sem lua, eram nuvens negras ao redor dos meus desejos. Tomava eu aquele vinho litoral, com um desejo de um perfume especial, chamando aquela brasa que esquentava e maltratava, queimava a alma, ardia o tão respeitável desejo que jaz da terra insurgida, era um castelo considerado de ouro negro. Digo que aqui não ressurge das sombras algo normal, era impaciente o que pensava ser do mal. 

Luxos jamais tive, com o delicioso sangue entre a noite eterna que aqui ainda vivo, permaneço em um glorioso estabelecer de mortos em minha volta, pois a morte nunca retorna. Sou um monstro ou um romântico perdido na própria recitação. Fui sempre tão belo e esbelto que nunca duvidei de meus charmes, sempre tive uma luxuria devastadora, mulheres e homens sobre mim por todo o obsequio, mas que esteja sempre sem vestígios. Foi o que sempre pedi para minha vida, alguns corvos sobre o meu teto, um belo gato muito discreto, mulheres e homens a desejar e assim continuar o infortúnio de meu velório que nunca irá acabar.

Antofer Athon Leorne



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Eis o Dissimulado

Mascaras cobrem um sorriso, uma lagrima e um sentimento que jamais foi demonstrado. Era a beleza ou seu simples modo inferior de ser. Um sofrimento ou uma paz inexistente de viver. Dores que sempre me deram, presentearam ou roubaram no luar diurno de uma noite seca por acordar. 


Uma chuva eterna a diluir aquele desejo profano de me salvar, crescer ou simplesmente amar. Prometeis aquele beijo teu em cariciar, eis a mascara sensata um dia matará. Pecado acolhedor de um crime por esquecer, era felicidade empírica de amar, entre aquela prótese sofredora e molar da face em transparecer. Chamai-te um nome inovador, cair das pétalas escuras de um botão purificador. Chamei um dia eterno de um futuro tão distante, queria-te perto aqui a todo instante.

      Para ele aquela pressa era necessária, para que não pare, falei um dia da tua calamidade remota de um leve balançar de sorrisos. Beijos em meu rosto aclamou um suave dito, que de palavras ressoaram sobre os meus ouvidos. Sensíveis eram os timbre do meu tão perfeito poema a recitar, mas quem dera a eterna gratidão, desejei-te a sorte na partida por um breve verão. Mas viveis nos leitos dos campos sombreantes de calma e perfeição. Deixa então, na metade de seu comportamento deleitado nas encostas em passar a eternidade, ou desejar lembranças de nossa solenidade.


Antofer Athon Leorne.



domingo, 4 de setembro de 2011

Remoção

Quero eu seguir aos campos remotos de meu eu sublime angular, fazer aquele terrivel plano de morte, para que assim, deleitar nos verdes céus que nunca me dizem o que querer. Fazer sonhos ao ar de um futuro tão distante, para que assim um dia me deixar, morrer, viver ou descansar nos teus braços em amar eternamente.





Antofer Athon Leorne.

Sonhos mortiferos

Um desejo afamador distante dos dias deslumbres que me deixou em cair tamanha desgraça, tão infortunado sonhos que me acordou em um pesadelo deserto de uma só conspiração. Era uma falta descartável de um resultado incalculável de uma só resposta, tão degradável o teu eu infame, impermealizado e culpador, tamanha revelação era aquela que me deixou por acordar, mas era um sonho, só um sonho que nunca pôde ser realizado, apenas adormeci e segui o caminho desconhecido ao deitar e por fim cair naqueles teus piedoso desejos mortíferos envenenados...



Antofer Athon Leorne.



Domine Lesu

Domine Lesu, demitte nobis debita nostra, 
Salva nos ab igne inferiori, 
Perduc in caelum omnes animas
Praesertim eas, quae misericordiae tuae
Maxime indigent.


In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti.
Amen.


Author Unknown

Sono

Era como uma ilusão insaciavelmente perfeita, dita como algo inexistente aos meus olhos, fugindo de meus próprios desejos imperdíveis na escuridão impermeável, tão distante o desejo afamador, em quantidade de uma dor perdoável que me levou a um êxtase absoluto, chorando via um sorriso que ia, ao caminho da morte me fez acordar, era na luz do luar que me fez morrer e simplesmente adormecer.


Antofer Athon Leorne.

Ressurreição de um inexistente


Devaneios de uma compreensão inexistente, simplesmente feita de ilusões esconjuradas de nossa própria alma. O dia de um simples fim, era um inicio de um alegre começo, acabado naquela cruel perda imperdoável de uma lagrima por escorrer, um leve traço passado pelos seus olhos atentos que nunca cegam, mas levanteis da tumba na fantástica e alegre ressurreição de um corpo oco. 

Chamai-me mais uma vez para teu lado, um dia seria nenhum pouco alterável de um triste reencontro desperdiçado, apenas o sangue mais uma vez lateja entre as veia transparentes, mas dai-me apenas uma gota que me leve à um fantástico choque corporal de um ardoso sofrimento, para que um dia eu inesperadamente diga, foi o tão belo desrespeito que me levou a chorar, só por um dia tu me fez morrer para provar do seu poder, mata-me mais uma vez por favor, mas no mesmo instante, ressuscita-te senhor.

Antofer Athon Leorne.