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sábado, 24 de setembro de 2011

Mergulhos de perdão

Foram nelas as entranhas apocalípticas que me levavam a chorar, era uma besta-fera repugnante que teimava em me admirar. Assustava-me aos olhos das sete cabeças monstruosas em debochar-lhe. Temia não por medo, mas por imunidade entre a fraqueza que me encontrava lá. Foste no temido meu eu que despertava pela perda insaciável de um luto infernal espeço ao ar, era então, sobre a pele que tocara ao violino da noite sem luar.

Eras tu um belo Varão de pecados que questionava a demonstrar, temia-me por acabar, não na luz, mas naquelas trevas que escondiam a própria escuridão do meu feito carpar. Entre a solidão de minha própria companhia via ela sobre as montanhas que iam. Me traístes pelo desejo de liberdade, abandonai-me para uma longe derrota de meu eu que acabara de me levar, vamos com ela e assim acabar... Eram noventa mil caídos sobre minhas vestes. 

Enquanto naquela paralisia inconstante que me levava ao desamparar dos sons de um silencio profundo da alma, exclamava eu a ti... Mas no ultimo degrau de minha morte, ainda estávamos interligados no remoto corpo que ainda iria receber, aclamava-nos então o ódio que teríamos de reter. 

Aquela perfeição era dada pela minha própria honra, levais contigo não os pesadelos, nem os ódios, pois com esse levo eu. Darei-te não a maldição, mas um beijo de adeus, por uma inconstante solidão entre a fera que me chamavas ao encontro do rei. 

Assim tu não levou nem meu ultimo olhar de paixão, mergulhava meus sacrifícios, ao encontro do perdão. 

Antofer Athon Leorne



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Partidas

Eu nunca desejei partir, mas talvez um dia não será escolha, e sim necessidade. Não fostes um pensamento egoísta, mas só levaria a mim quem amei, quem me apeguei e tudo nada além de belos desejos que sempre afamei. 


Não levaria amigos, pois não diria pelo fato de abandonos, pois as condições fora apenas uma parte das lembranças que em parte levei sempre a desejar. Como disse num outono profundo e distante, nunca os deixarei, pois meus pensamentos estão eternizados entre os sonhos que sempre debochei por parte minha, daqueles caprichos desnecessários que sempre me idolatravam nos caminhos a percorrer.

Não diria Adeus, mas diria um Em breve, pois assim como a luz um dia apaga, ainda há de acender como uma chama ofuscante que engloba os teus pensamentos nos meus. 



Antofer Athon Leorne



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Anjo meu

Eras tu meu anjo profano, sem sexo, sem alma, sem desejos, nem anseios. Fostes como um passa tempo erradicado de minhas próprias fantasias protetoras. 
Seria eu um anjo ou um humano que sonha por asas? 

Tão deveras afirmativas de minha pessoa, acusarem assim sem o devido argumento em me desejares de forma empírica do meu eu comum. 

Seria assim, um devido anjo que não pode voar pelo eterno destino? Se nunca pude revelar, quem foste tu ao ar da graça a me desejar tamanha aclamação de minha classe real. Morres pela duvida, ou vives pela tentação da verdade. Tu apenas significou um simples sonho de voar.

Antofer Athon Leorne


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Velório Eterno

Deliciei-me nas noites sem lua, eram nuvens negras ao redor dos meus desejos. Tomava eu aquele vinho litoral, com um desejo de um perfume especial, chamando aquela brasa que esquentava e maltratava, queimava a alma, ardia o tão respeitável desejo que jaz da terra insurgida, era um castelo considerado de ouro negro. Digo que aqui não ressurge das sombras algo normal, era impaciente o que pensava ser do mal. 

Luxos jamais tive, com o delicioso sangue entre a noite eterna que aqui ainda vivo, permaneço em um glorioso estabelecer de mortos em minha volta, pois a morte nunca retorna. Sou um monstro ou um romântico perdido na própria recitação. Fui sempre tão belo e esbelto que nunca duvidei de meus charmes, sempre tive uma luxuria devastadora, mulheres e homens sobre mim por todo o obsequio, mas que esteja sempre sem vestígios. Foi o que sempre pedi para minha vida, alguns corvos sobre o meu teto, um belo gato muito discreto, mulheres e homens a desejar e assim continuar o infortúnio de meu velório que nunca irá acabar.

Antofer Athon Leorne



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Eis o Dissimulado

Mascaras cobrem um sorriso, uma lagrima e um sentimento que jamais foi demonstrado. Era a beleza ou seu simples modo inferior de ser. Um sofrimento ou uma paz inexistente de viver. Dores que sempre me deram, presentearam ou roubaram no luar diurno de uma noite seca por acordar. 


Uma chuva eterna a diluir aquele desejo profano de me salvar, crescer ou simplesmente amar. Prometeis aquele beijo teu em cariciar, eis a mascara sensata um dia matará. Pecado acolhedor de um crime por esquecer, era felicidade empírica de amar, entre aquela prótese sofredora e molar da face em transparecer. Chamai-te um nome inovador, cair das pétalas escuras de um botão purificador. Chamei um dia eterno de um futuro tão distante, queria-te perto aqui a todo instante.

      Para ele aquela pressa era necessária, para que não pare, falei um dia da tua calamidade remota de um leve balançar de sorrisos. Beijos em meu rosto aclamou um suave dito, que de palavras ressoaram sobre os meus ouvidos. Sensíveis eram os timbre do meu tão perfeito poema a recitar, mas quem dera a eterna gratidão, desejei-te a sorte na partida por um breve verão. Mas viveis nos leitos dos campos sombreantes de calma e perfeição. Deixa então, na metade de seu comportamento deleitado nas encostas em passar a eternidade, ou desejar lembranças de nossa solenidade.


Antofer Athon Leorne.



domingo, 4 de setembro de 2011

Remoção

Quero eu seguir aos campos remotos de meu eu sublime angular, fazer aquele terrivel plano de morte, para que assim, deleitar nos verdes céus que nunca me dizem o que querer. Fazer sonhos ao ar de um futuro tão distante, para que assim um dia me deixar, morrer, viver ou descansar nos teus braços em amar eternamente.





Antofer Athon Leorne.

Sonhos mortiferos

Um desejo afamador distante dos dias deslumbres que me deixou em cair tamanha desgraça, tão infortunado sonhos que me acordou em um pesadelo deserto de uma só conspiração. Era uma falta descartável de um resultado incalculável de uma só resposta, tão degradável o teu eu infame, impermealizado e culpador, tamanha revelação era aquela que me deixou por acordar, mas era um sonho, só um sonho que nunca pôde ser realizado, apenas adormeci e segui o caminho desconhecido ao deitar e por fim cair naqueles teus piedoso desejos mortíferos envenenados...



Antofer Athon Leorne.



Domine Lesu

Domine Lesu, demitte nobis debita nostra, 
Salva nos ab igne inferiori, 
Perduc in caelum omnes animas
Praesertim eas, quae misericordiae tuae
Maxime indigent.


In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti.
Amen.


Author Unknown

Sono

Era como uma ilusão insaciavelmente perfeita, dita como algo inexistente aos meus olhos, fugindo de meus próprios desejos imperdíveis na escuridão impermeável, tão distante o desejo afamador, em quantidade de uma dor perdoável que me levou a um êxtase absoluto, chorando via um sorriso que ia, ao caminho da morte me fez acordar, era na luz do luar que me fez morrer e simplesmente adormecer.


Antofer Athon Leorne.

Ressurreição de um inexistente


Devaneios de uma compreensão inexistente, simplesmente feita de ilusões esconjuradas de nossa própria alma. O dia de um simples fim, era um inicio de um alegre começo, acabado naquela cruel perda imperdoável de uma lagrima por escorrer, um leve traço passado pelos seus olhos atentos que nunca cegam, mas levanteis da tumba na fantástica e alegre ressurreição de um corpo oco. 

Chamai-me mais uma vez para teu lado, um dia seria nenhum pouco alterável de um triste reencontro desperdiçado, apenas o sangue mais uma vez lateja entre as veia transparentes, mas dai-me apenas uma gota que me leve à um fantástico choque corporal de um ardoso sofrimento, para que um dia eu inesperadamente diga, foi o tão belo desrespeito que me levou a chorar, só por um dia tu me fez morrer para provar do seu poder, mata-me mais uma vez por favor, mas no mesmo instante, ressuscita-te senhor.

Antofer Athon Leorne.