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domingo, 4 de dezembro de 2011

Alegrias passadas

Foi levado na paz do meu amor, carregado aos longos montes do amanhecer. 
Eu possuía o dia, a noite e o entardecer. 
Amei enquanto nossas vidas juntos iam além do abraçar, 
Aos campos dos lindos desejos, me via a cantar. 


Eu pedi ao gênio da meia noite,  ver a lua, ver o sol, 
Quero ver meu amor mais uma vez, 
Apenas aquela ultima vez seria suficientemente grato a viver em constante paz do meu querer. 
Quantos as borboletas de minhas alegrias, 
Elas tingiam a purpura beleza das flores campais.


E assim voei nas imensas estrelas do universo em busca do noitecer, 
Tudo o que encontrei foi a ofegante iluminação do agradecer...  
Eu vi, tudo aquilo que poderia ter, não era apenas um amor qualquer, 
Era a essência de nossos desejos representados por cada beleza celestial. 
Entre as galaxias do viajante sem asas, 
Pensava afim de encontrar os beijos teus. 
Seja eternidade de um Deus, 
Jogo-me aos braços do seu paraíso eterno. 
Quero dormir e nunca mais acordar, 
O sonho nada mais foi do que belo destino que um dia iria acabar.


Tudo era nada mais além que as cinzas de meus poemas... 
Eu cantei, sobre os montes do bardo redentor, 
Nada me alegrou ainda mais do que as borboletas ao meu redor. 
Foram amadas não pelo belo olhar dos elementos, 
Mas pelos amores atentos. 
Eu chorei, chorei na imensa cor azul, que derramava sobre minhas mãos afugentadas de meu senhor. Deus me fez existir. Pedi para que me fizesse feliz. 
Montanhas para se admirar, borboletas para sobrevoar e meu arfar,
Tão fraco como a tristeza do meu olhar... 
Elas morreram sorrindo no terceiro dia de suas paixões, 
Nada melhor do que lembrar das fotos de nossas antigas alegrias sonegado em pura ilusão. 
Eu fui feliz, feliz como Deus me fez ser.
E nada mudou, tudo não passou de um sonho, aos braços do meu senhor.

Antonio Fernandes


sábado, 24 de setembro de 2011

Mergulhos de perdão

Foram nelas as entranhas apocalípticas que me levavam a chorar, era uma besta-fera repugnante que teimava em me admirar. Assustava-me aos olhos das sete cabeças monstruosas em debochar-lhe. Temia não por medo, mas por imunidade entre a fraqueza que me encontrava lá. Foste no temido meu eu que despertava pela perda insaciável de um luto infernal espeço ao ar, era então, sobre a pele que tocara ao violino da noite sem luar.

Eras tu um belo Varão de pecados que questionava a demonstrar, temia-me por acabar, não na luz, mas naquelas trevas que escondiam a própria escuridão do meu feito carpar. Entre a solidão de minha própria companhia via ela sobre as montanhas que iam. Me traístes pelo desejo de liberdade, abandonai-me para uma longe derrota de meu eu que acabara de me levar, vamos com ela e assim acabar... Eram noventa mil caídos sobre minhas vestes. 

Enquanto naquela paralisia inconstante que me levava ao desamparar dos sons de um silencio profundo da alma, exclamava eu a ti... Mas no ultimo degrau de minha morte, ainda estávamos interligados no remoto corpo que ainda iria receber, aclamava-nos então o ódio que teríamos de reter. 

Aquela perfeição era dada pela minha própria honra, levais contigo não os pesadelos, nem os ódios, pois com esse levo eu. Darei-te não a maldição, mas um beijo de adeus, por uma inconstante solidão entre a fera que me chamavas ao encontro do rei. 

Assim tu não levou nem meu ultimo olhar de paixão, mergulhava meus sacrifícios, ao encontro do perdão. 

Antofer Athon Leorne



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Partidas

Eu nunca desejei partir, mas talvez um dia não será escolha, e sim necessidade. Não fostes um pensamento egoísta, mas só levaria a mim quem amei, quem me apeguei e tudo nada além de belos desejos que sempre afamei. 


Não levaria amigos, pois não diria pelo fato de abandonos, pois as condições fora apenas uma parte das lembranças que em parte levei sempre a desejar. Como disse num outono profundo e distante, nunca os deixarei, pois meus pensamentos estão eternizados entre os sonhos que sempre debochei por parte minha, daqueles caprichos desnecessários que sempre me idolatravam nos caminhos a percorrer.

Não diria Adeus, mas diria um Em breve, pois assim como a luz um dia apaga, ainda há de acender como uma chama ofuscante que engloba os teus pensamentos nos meus. 



Antofer Athon Leorne



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Anjo meu

Eras tu meu anjo profano, sem sexo, sem alma, sem desejos, nem anseios. Fostes como um passa tempo erradicado de minhas próprias fantasias protetoras. 
Seria eu um anjo ou um humano que sonha por asas? 

Tão deveras afirmativas de minha pessoa, acusarem assim sem o devido argumento em me desejares de forma empírica do meu eu comum. 

Seria assim, um devido anjo que não pode voar pelo eterno destino? Se nunca pude revelar, quem foste tu ao ar da graça a me desejar tamanha aclamação de minha classe real. Morres pela duvida, ou vives pela tentação da verdade. Tu apenas significou um simples sonho de voar.

Antofer Athon Leorne


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Velório Eterno

Deliciei-me nas noites sem lua, eram nuvens negras ao redor dos meus desejos. Tomava eu aquele vinho litoral, com um desejo de um perfume especial, chamando aquela brasa que esquentava e maltratava, queimava a alma, ardia o tão respeitável desejo que jaz da terra insurgida, era um castelo considerado de ouro negro. Digo que aqui não ressurge das sombras algo normal, era impaciente o que pensava ser do mal. 

Luxos jamais tive, com o delicioso sangue entre a noite eterna que aqui ainda vivo, permaneço em um glorioso estabelecer de mortos em minha volta, pois a morte nunca retorna. Sou um monstro ou um romântico perdido na própria recitação. Fui sempre tão belo e esbelto que nunca duvidei de meus charmes, sempre tive uma luxuria devastadora, mulheres e homens sobre mim por todo o obsequio, mas que esteja sempre sem vestígios. Foi o que sempre pedi para minha vida, alguns corvos sobre o meu teto, um belo gato muito discreto, mulheres e homens a desejar e assim continuar o infortúnio de meu velório que nunca irá acabar.

Antofer Athon Leorne



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Eis o Dissimulado

Mascaras cobrem um sorriso, uma lagrima e um sentimento que jamais foi demonstrado. Era a beleza ou seu simples modo inferior de ser. Um sofrimento ou uma paz inexistente de viver. Dores que sempre me deram, presentearam ou roubaram no luar diurno de uma noite seca por acordar. 


Uma chuva eterna a diluir aquele desejo profano de me salvar, crescer ou simplesmente amar. Prometeis aquele beijo teu em cariciar, eis a mascara sensata um dia matará. Pecado acolhedor de um crime por esquecer, era felicidade empírica de amar, entre aquela prótese sofredora e molar da face em transparecer. Chamai-te um nome inovador, cair das pétalas escuras de um botão purificador. Chamei um dia eterno de um futuro tão distante, queria-te perto aqui a todo instante.

      Para ele aquela pressa era necessária, para que não pare, falei um dia da tua calamidade remota de um leve balançar de sorrisos. Beijos em meu rosto aclamou um suave dito, que de palavras ressoaram sobre os meus ouvidos. Sensíveis eram os timbre do meu tão perfeito poema a recitar, mas quem dera a eterna gratidão, desejei-te a sorte na partida por um breve verão. Mas viveis nos leitos dos campos sombreantes de calma e perfeição. Deixa então, na metade de seu comportamento deleitado nas encostas em passar a eternidade, ou desejar lembranças de nossa solenidade.


Antofer Athon Leorne.



domingo, 4 de setembro de 2011

Remoção

Quero eu seguir aos campos remotos de meu eu sublime angular, fazer aquele terrivel plano de morte, para que assim, deleitar nos verdes céus que nunca me dizem o que querer. Fazer sonhos ao ar de um futuro tão distante, para que assim um dia me deixar, morrer, viver ou descansar nos teus braços em amar eternamente.





Antofer Athon Leorne.

Sonhos mortiferos

Um desejo afamador distante dos dias deslumbres que me deixou em cair tamanha desgraça, tão infortunado sonhos que me acordou em um pesadelo deserto de uma só conspiração. Era uma falta descartável de um resultado incalculável de uma só resposta, tão degradável o teu eu infame, impermealizado e culpador, tamanha revelação era aquela que me deixou por acordar, mas era um sonho, só um sonho que nunca pôde ser realizado, apenas adormeci e segui o caminho desconhecido ao deitar e por fim cair naqueles teus piedoso desejos mortíferos envenenados...



Antofer Athon Leorne.



Domine Lesu

Domine Lesu, demitte nobis debita nostra, 
Salva nos ab igne inferiori, 
Perduc in caelum omnes animas
Praesertim eas, quae misericordiae tuae
Maxime indigent.


In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti.
Amen.


Author Unknown

Sono

Era como uma ilusão insaciavelmente perfeita, dita como algo inexistente aos meus olhos, fugindo de meus próprios desejos imperdíveis na escuridão impermeável, tão distante o desejo afamador, em quantidade de uma dor perdoável que me levou a um êxtase absoluto, chorando via um sorriso que ia, ao caminho da morte me fez acordar, era na luz do luar que me fez morrer e simplesmente adormecer.


Antofer Athon Leorne.

Ressurreição de um inexistente


Devaneios de uma compreensão inexistente, simplesmente feita de ilusões esconjuradas de nossa própria alma. O dia de um simples fim, era um inicio de um alegre começo, acabado naquela cruel perda imperdoável de uma lagrima por escorrer, um leve traço passado pelos seus olhos atentos que nunca cegam, mas levanteis da tumba na fantástica e alegre ressurreição de um corpo oco. 

Chamai-me mais uma vez para teu lado, um dia seria nenhum pouco alterável de um triste reencontro desperdiçado, apenas o sangue mais uma vez lateja entre as veia transparentes, mas dai-me apenas uma gota que me leve à um fantástico choque corporal de um ardoso sofrimento, para que um dia eu inesperadamente diga, foi o tão belo desrespeito que me levou a chorar, só por um dia tu me fez morrer para provar do seu poder, mata-me mais uma vez por favor, mas no mesmo instante, ressuscita-te senhor.

Antofer Athon Leorne.



sábado, 9 de julho de 2011

Dor da Duvida.


Passei a noite em claro me perguntando como poderia tal demência me fazer errar tão repentinamente, tentando encontrar a resposta para algo tão anormal que jamais veio ao meu conhecimento sublime que ausenta de sentimentos totalmente indecifráveis.

Tentei caminhar um pouco, sentir a demência aprofundar mais nas respostas que não me revelavam entre a angustia dolorosa de errar algo tão obvio que não me indicava caminho algum, fui andando, andando e parei, notei que mesmo quando ainda paro, a mente transmite milhares de informações desnecessárias que não importam a real razão de ter cometido tamanha burrice.

Sou um fracasso mesmo!! digo isso porque, quem já se viu alguém poder errar em algo tão fácil e ainda assim estar vivo se alto consumindo nesse mundo cheio de mentiras que não se desmascaram, com pessoas insuportáveis que não se destroem, levando-me ao desespero da fuga, sim essa é a unica opção fugir de minhas próprias duvidas e mentiras, o suicídio dos meus sonhos indecifráveis que jamais serão lembrados novamente por mim, mesmo assim o lixo ainda vai estar impregnado nas minhas entranhas da própria solidão, preenchendo o vazio que abri dentro desse coração tão teimoso por respostas inexistentes, caindo novamente nessa ilusão perturbadora que nunca acaba...

Mas o conhecimento começa a fluir entre meus podres neurônios que não me dizem o certo e apenas o errado, mas por que tu me enganas pequena massa cinzenta que não vive sem um corpo? Por que teima com esse coração velho e frio que sempre quis dizer a ela o certo? simples sua tola, sempre queria ganhar perante todos porque é uma fracassada, sempre teimando e negando seus próprios sentimentos, fechando-se para a verdade impregnada na sua cara, pois era apenas o único sentimento que tive por ela e você o destruiu...

Apenas um amor que poderia ser gerado pelas próprias palavras que não te fazem ser inferior a ninguém, sua burra e fracassada mente, sempre duvidou e acabou... agora vá e morra, pois o coração mesmo frio ainda consegue bater alguns sentimentos dentro de si, mas o suicídio ainda fala alto, porque tu fracassou na unica possibilidade de sermos felizes, pense e produza o movimento da própria morte, pegue essa faca e crave nesse coração que já não vive aqui e sim morreu por uma escolha tão fútil, encrave até que a alma peça perdão pelos próprios erros por ter errado no destino.


Antofer Athon Leorne.




Angustia.







Na calada noturna, deleito-me neste teu corpo delicado e gelado, sentindo o desespero de poder te perder, experimentando da mais angustiante paz que poderia conquistar, revelando-me entre o abismo escuro e sem fim que não me deixa se ausentar.

Olho para o relógio esperando a meia-noite chegar, para finalmente poder me deliciar nesse seu corpo morto que me chama para os desejos inescrupulosos da carne, cegando-me com esse seu sangue delicioso e envenenado, com toda a angustia carregada por ti...

Dá-me esse seu sangue, esse maldito sangue envenenado que me atrai e hipnotiza por horas ao seu lado, deixe-me bebe-lo para que entale na minha garganta e eu sinta a pertubação constante nas minhas veias, impregnando todo o sofrimento nessa carne fraca que é a minha. 

Cochichando em poucas palavras que se calam no passar dos minutos, consumindo-me rapidamente nesse teu delicioso néctar abominável e inquietante, desejado por todos os vampiros ausentes de sentimentos, querendo apenas uma gota sua, para que sinta o maior arrependimento que fizeram, abrir mão da própria alma, dando para o tenebroso senhor das trevas, que nesse momento se delicia alimentando de todo seu conhecimento carnal... 

Depois da experiencia, veio a pratica, que no ultimo minuto falo pra mim mesmo, que a dor não existe preço, pois o delicioso sabor de teu sangue me fez sentir único, paralisando-me assim eternamente, deixando a alma se perder durante a ilusão insaciável que a realidade nos oferece, glorificando o maior desejo que sempre tive por você, de poder morrer ao seu lado, usufruindo dos prazeres por um corpo sem alma... 

Antofer Athon Leorne.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Frio.

Estava eu ali, pensando em você.

Me pergunto como pode suportar tanta dor?

Como será que suporta esse vazio, essa sensação terrível que assombra e não nos deixa...
Este branco quase transparente, que não consigo ver, esse sentimento pesado que não retiro de mim mesmo porque ele congelou.

Essa sensação que nos causa dor continua totalmente irritante, a sensação do frio, esse tão odiado frio que me deixa transparecer diante dele.

O maldito frio que te fez morrer aqui em meus braços, fazendo-me derramar em lagrimas que já não se retiram, pois meus olhos já estão totalmente pesado com a dor de te ver.

Mas por favor, leve-me contigo, tire-me desse sofrimento que sei que irei morrer também, levai-me por favor, quero sentir mais uma vez o calor, mas a morte nos trata tão friamente que já não suporto as dores agudas encravadas na minha alma.

Vamos me mate, deixe-me ir com ela para bem longe, deixe-me mais uma vez acender a chama que nos aquece, para que salve a vida dela...

Sim, deixe-me leva-la para bem longe, confesso que eu a amo, sempre estive ao seu lado, mas ela morreu sem ao menos ouvir eu dizer que a amo, pois sou um covarde que nunca tive coragem, sempre me escondendo nas sombras, no frio, sendo esse frio que a matou...

Então deixe a ir, diga a ela, ó morte cruel, diga que eu sempre amei ela até no ultimo segundo que tive ao seu lado...

Adeus... e que o frio inescrupuloso me consuma até que eu sinta a maior dor que já tive e quando essa dor sumir eu saberei que morri, e assim sofrerei para todo o sempre, agonizando no calor pelo fato de não ter dito meus reais sentimentos por você minha amada...


Por mais que tentamos esconder os sentimentos, sempre sabemos que um dia eles voltam, e quando voltarem você terá a maior dor que jamais viu, a dor da decepção. 

Antofer Athon Leorne.



  

domingo, 3 de julho de 2011

Meu Eterno Criador.

As pétalas caem, o sorriso se fecha e as lagrimas escorrem...
Mas o tempo passa e a ferida cura, essa ferida deixada pela sua perda descomunal, que é terrível superar e deixar de me agonizar...

Dores vão e vem, mas os gritos por ti não se calam, tua imagem não me deixa, teus atos não se esquecem...

Então algo que consigo explicar pela tua perda, é que mesmo quando ainda sinto a sua ausência, penso que a sua alma ainda cerca e domina esse mundo irreal, levando-me a tal resposta que sempre quis que soubesse...

A resposta de que mesmo estejamos ausentes entre corpo e alma, ainda podemos ter uma correlação entre ambos, e por mais que as sombras me cerquem e as luz te acobertem, posso tentar acender a chama que ilumina a nossa alma...

A chama do conforto, chama essa que é dada com valor quando experimentarmos da sublime morte que nos acompanha...


Mesmo pela tua ausência carnal em minha vida, digo que estamos conectados alem do corpo e alma...

Obrigado meu pai... mesmo pela tua ausência, agradeço pela vida que me destes.

*  06-01-1930.           †  09-05-2011.

A carne sempre morre, mas a alma sempre usufrui dos desejos da morte...


Antofer Athon Feorne.

Ausente de Você.




Te espero ao relento das madrugadas pelo teu perfume, pelas tuas palavras dizendo o que sente por mim, baixinho no meu ouvido... cochichando e dizendo o quanto me ama, o quanto me quer, levo-me ao sublime grito noturno pedindo a sua presença ao meu lado... porque a falta mesmo sendo pouca ainda espero teu sorriso corespondido para mim, e sentir que o que mais quero é estar com você...


Antofer Athon Leorne.



Plumas Caídas.



Abro minhas asas novamente, pensando em voar além do horizonte, seguindo para o mais longe... 


Mas não consigo, tento resplandecer novamente, mas a escuridão me privou do retorno...


Peço a ti meu senhor, dai-me a luz novamente... 


Dai-me o arbítrio de poder partir para o desconhecido, seguindo minha própria morte, pois a carne já não me sacia os desejos gloriosos, o desejo da paz, a tão sonhada paz que perdemos quando caímos em pleno pecado...


Pecado esse que nunca me deixa acertar... e sim errar e não cair no mesmo erro...


Talvez apenas esse erro irá me levar ao meu sofrimento...


Mas, mesmo por todo esse abandono, ainda confio em ti, em tua misericórdia, pois fui teimoso em querer ser o que não fui, mas confio em ti que serás recompensado pelos meus atos...


Pois provamos do que fazemos e nunca ganhamos o que não merecemos, o maior premio que existe, que cada um é capaz de alcançar, a possível capacidade de se alto perdoar...


  

Pois nem a carne dura eternamente e algum dia irei ao teu encontro, ó meu Senhor...


Antofer Athon Leorne.

sábado, 2 de julho de 2011

Erro...



Tentei escrever pra você com todas as cores, tentei lhe dizer o quanto sentia tua falta...
Tua ausência era dolorosa, me machucava e me isolava, contava os segundos pra te ver...
Assim os dias passam, a convivência muda e o coração esfria, mas a relação continua, penso então...
Penso pelo fato de tentar entende a barreira criada pela maldita convivência que não me deixa amar, que não posso entender o porque de tanta mesmice, mas posso ver, posso tentar não te perder.

Os dias passam, me esqueço de você, e assim chega a tão odiada separação...
- por quê? 

Por que o amor é assim?
Será que os felizes para sempre nunca existiu?
Talvez não, mas tentar sermos felizes é mais que capacidade, é obrigação de todo ser que experimenta do amor...

Posso não ter sido o homem perfeito, não ter aproveitado o que realmente queria aproveitar, talvez a imperfeição nos faz cada vez humanos, seres pecadores que erram e aprendem com o próprio erro...
Sabe,eu tentei te conquistar no passado, mas fracassei no presente, e te garanto que te amarei eternamente no futuro...

Escrevi, pensei e sonhei nas diversas possibilidades de te ter de volta, mas quando percebi, você partiu, foi e me deixou... mas eu só queria teu amor...

Caio em lagrimas, abandono meus desejos, entrego-me ao desespero de te perder...

As horas passam, e decido ir atras de você.

Preciso te dizer o quanto ainda te quero, o quanto tu me faz falta...

Acho-te ali alegre e dando o sorriso que sempre admirava horas e horas ao seu lado, olhando a chuva cair e o sol desfazer toda aquela tempestade...

Aproximo de você, mas percebo que uma lagrima escorre de seu rosto, percebo que te fiz sofrer...

 -Olá?
-Oi
-Quero te dizer uma coisa...
-O que?
- Eu te amo.
-Obrigada...

Sinto então, o seu beijo acordar-me para a realidade novamente...
E dizer que, por mais que te fiz sofrer, sei que ainda posso te amar, e aprendi com mais um erro que cometo...

O erro de poder te perder pra sempre...

Fim

Antofer Athon Leorne.

Mistura da Existência...




O preto sem o branco não existe...

como poderia se dizer preto sem primeiro conhecer o branco??

como pode existir o mal se não existir o bem??

talvez tudo depende de como devemos seguir, talvez o mal em si não seja mal e sim a ausência de um coração que lhe foi tirado...


Antofer Athon Leorne.

Donzela Vermelha.



Corra, corra, corra para o longe, entre no meu bosque da solidão, caminhe entre as sombras das árvores vigilantes para que eu não a veja, ache meu fruto envenenado e o coma até que a dor aguda atinja tua alma e morra. Mas cuidado... Pois entre as feras posso te dizer que nem mesmo a mais bela criatura és resplandecente entre este bosque, então venha para mim, caminhe pelo cheiro de meu sangue, linda e pequena criança assustadora, venha e pergunte quem sou e de onde venho. Tenha cuidado, pois tenho a boca e te mordo, tenho garras e te machuco, tenho olhos que te desejam... Mas não te assuste minha bela... 

Da-te-me a dor que te persegue, mostra tua pele bela e limpa para que a admire por longos tempos. E assim revelo-me quem sou e o que quero, pois a fera que habita em mim, há de habitar em você algum dia, e deixo o luxo de ter a sua alma poupada, pois nem eu há de te ferir tal bela criatura e lembre-se que eu sou teu e sempre te amarei minha bela...

Antofer Athon Leorne.



Imperceptível...


Ao ver, percebi que nas mais claras e sublimes alegrias em que tenho, são presas pelos meus reais pensamentos, tornando-me a mais pura ilusão onde a luz me modela, quebrando as mais frias barreiras que teu gelo gera entre nós, por que me fizestes isto? Espera que me machuque com esse teu modo de ser? Responda-me quem tu és? Diga-me o timbre de teus gritos, fale-me que sou tua mais pura essência escondida em tuas veias, responderei tua pergunta, teu modo de pensar, direi que tu me amas... Lembra-te de mim, pois a mim virás e a ti ireis.

Antofer Athon Leorne.



Desejo Incondicional...



Dou-te o que sinto, para que veja o quanto te amei nessa vida...
Tiro meus próprios sentimentos, para que perceba que não sinto mais nada por você...
Segure os espinho que te dou!! pois eles penetram profundo na sua alma...
Morra e me deixe em paz, pois apenas quero entregar essas flores incolores para ti...

Por que rejeitas minhas flores envenenadas?
Não quer sentir a dor aguda da alma?
Não quer poder morrer?

Responda-me fraca e insolente Morte que não deseja partir!
Se queres minha alma, tende a morrer primeiro...
Ó meu tão sonhado desejo, diga a ela que ainda não irei, fale que sempre lhe odiei incondicionalmente, por não saber morrer...
Se não sabes viver, agonize entre as torturas e lagrimas humanas, por me tirar o maior desejo que te peço, o desejo da morte...
E ainda continuarei vivo, pois tu não morrerás e ainda ficarei preso na ilusão posta pela vida...
Rindo eternamente de tua própria desgraça...

Porque a pior dor, é a dor de não poder morrer...


Antofer Athon Leorne.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Palavras entre o Vazio...




                                                                                                                                                                                                                                    

Coração perdido em pura ilusão
Alma que pede e implora perdão
assassina a dor que me persegue 
tire esse calor que me aquece. 

Livrai-me desse seu pecado 
Mostrai-me que estou errado
chama a sombra reveladora
diga a ela que és uma traidora.

Beba meu sangue do frio
mate e roube minha alma
e me jogue no abismo profundo e sombrio.

deixe-me ao relento da calma
gritando e sussurrando o quanto errei
pois o que sempre quis é dizer que te amei.



Antofer Athon Leorne.

Silencio Trancado...




E quando abrir a porta e ver que não estou mais presente no seu coração e na sua memoria, é que o silencio e a solidão penetrou tão fundo na minha alma que a todo custo resolvi abrir a porta e fugir para o longe e jamais voltar... mas quando chegar a hora dizer pra mim mesmo que fui atras e tentar encontrar o meu eu perdido...direi que me afogarei nas minhas lagrimas e me deixarei consumir na tristeza aguda.

Antofer Athon Leorne.
Termino dos Segundos...


Tentei parar o ultimo segundo que me consumia...
tentei parar a todo o custo e poder voltar esse relógio que não para de rodar...
tentei volta-lo pensando que podia deixar minha existência acabar...
tentei, mas não deu...
fugi de mim mesmo, pensando que o tempo iria me matar por tal pensamento...
de tanto tentar, fracassei e me silenciei, porque falhei terrivelmente e não poderei dizer o que sempre quis dizer...
dizer que queria viver fora da ilusão real que me abandona, que me deixa se alto consumir nela mesma, levando-me ao alto estado de loucura mental e assim desistir e pedir o fim, o fim que nunca chega, porque tentei voltar os segundo e agora eles nunca chegam ao meu ultimo segundo...


Antofer Athon Leorne.