Páginas

domingo, 4 de dezembro de 2011

Alegrias passadas

Foi levado na paz do meu amor, carregado aos longos montes do amanhecer. 
Eu possuía o dia, a noite e o entardecer. 
Amei enquanto nossas vidas juntos iam além do abraçar, 
Aos campos dos lindos desejos, me via a cantar. 


Eu pedi ao gênio da meia noite,  ver a lua, ver o sol, 
Quero ver meu amor mais uma vez, 
Apenas aquela ultima vez seria suficientemente grato a viver em constante paz do meu querer. 
Quantos as borboletas de minhas alegrias, 
Elas tingiam a purpura beleza das flores campais.


E assim voei nas imensas estrelas do universo em busca do noitecer, 
Tudo o que encontrei foi a ofegante iluminação do agradecer...  
Eu vi, tudo aquilo que poderia ter, não era apenas um amor qualquer, 
Era a essência de nossos desejos representados por cada beleza celestial. 
Entre as galaxias do viajante sem asas, 
Pensava afim de encontrar os beijos teus. 
Seja eternidade de um Deus, 
Jogo-me aos braços do seu paraíso eterno. 
Quero dormir e nunca mais acordar, 
O sonho nada mais foi do que belo destino que um dia iria acabar.


Tudo era nada mais além que as cinzas de meus poemas... 
Eu cantei, sobre os montes do bardo redentor, 
Nada me alegrou ainda mais do que as borboletas ao meu redor. 
Foram amadas não pelo belo olhar dos elementos, 
Mas pelos amores atentos. 
Eu chorei, chorei na imensa cor azul, que derramava sobre minhas mãos afugentadas de meu senhor. Deus me fez existir. Pedi para que me fizesse feliz. 
Montanhas para se admirar, borboletas para sobrevoar e meu arfar,
Tão fraco como a tristeza do meu olhar... 
Elas morreram sorrindo no terceiro dia de suas paixões, 
Nada melhor do que lembrar das fotos de nossas antigas alegrias sonegado em pura ilusão. 
Eu fui feliz, feliz como Deus me fez ser.
E nada mudou, tudo não passou de um sonho, aos braços do meu senhor.

Antonio Fernandes


sábado, 24 de setembro de 2011

Mergulhos de perdão

Foram nelas as entranhas apocalípticas que me levavam a chorar, era uma besta-fera repugnante que teimava em me admirar. Assustava-me aos olhos das sete cabeças monstruosas em debochar-lhe. Temia não por medo, mas por imunidade entre a fraqueza que me encontrava lá. Foste no temido meu eu que despertava pela perda insaciável de um luto infernal espeço ao ar, era então, sobre a pele que tocara ao violino da noite sem luar.

Eras tu um belo Varão de pecados que questionava a demonstrar, temia-me por acabar, não na luz, mas naquelas trevas que escondiam a própria escuridão do meu feito carpar. Entre a solidão de minha própria companhia via ela sobre as montanhas que iam. Me traístes pelo desejo de liberdade, abandonai-me para uma longe derrota de meu eu que acabara de me levar, vamos com ela e assim acabar... Eram noventa mil caídos sobre minhas vestes. 

Enquanto naquela paralisia inconstante que me levava ao desamparar dos sons de um silencio profundo da alma, exclamava eu a ti... Mas no ultimo degrau de minha morte, ainda estávamos interligados no remoto corpo que ainda iria receber, aclamava-nos então o ódio que teríamos de reter. 

Aquela perfeição era dada pela minha própria honra, levais contigo não os pesadelos, nem os ódios, pois com esse levo eu. Darei-te não a maldição, mas um beijo de adeus, por uma inconstante solidão entre a fera que me chamavas ao encontro do rei. 

Assim tu não levou nem meu ultimo olhar de paixão, mergulhava meus sacrifícios, ao encontro do perdão. 

Antofer Athon Leorne



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Partidas

Eu nunca desejei partir, mas talvez um dia não será escolha, e sim necessidade. Não fostes um pensamento egoísta, mas só levaria a mim quem amei, quem me apeguei e tudo nada além de belos desejos que sempre afamei. 


Não levaria amigos, pois não diria pelo fato de abandonos, pois as condições fora apenas uma parte das lembranças que em parte levei sempre a desejar. Como disse num outono profundo e distante, nunca os deixarei, pois meus pensamentos estão eternizados entre os sonhos que sempre debochei por parte minha, daqueles caprichos desnecessários que sempre me idolatravam nos caminhos a percorrer.

Não diria Adeus, mas diria um Em breve, pois assim como a luz um dia apaga, ainda há de acender como uma chama ofuscante que engloba os teus pensamentos nos meus. 



Antofer Athon Leorne



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Anjo meu

Eras tu meu anjo profano, sem sexo, sem alma, sem desejos, nem anseios. Fostes como um passa tempo erradicado de minhas próprias fantasias protetoras. 
Seria eu um anjo ou um humano que sonha por asas? 

Tão deveras afirmativas de minha pessoa, acusarem assim sem o devido argumento em me desejares de forma empírica do meu eu comum. 

Seria assim, um devido anjo que não pode voar pelo eterno destino? Se nunca pude revelar, quem foste tu ao ar da graça a me desejar tamanha aclamação de minha classe real. Morres pela duvida, ou vives pela tentação da verdade. Tu apenas significou um simples sonho de voar.

Antofer Athon Leorne


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Velório Eterno

Deliciei-me nas noites sem lua, eram nuvens negras ao redor dos meus desejos. Tomava eu aquele vinho litoral, com um desejo de um perfume especial, chamando aquela brasa que esquentava e maltratava, queimava a alma, ardia o tão respeitável desejo que jaz da terra insurgida, era um castelo considerado de ouro negro. Digo que aqui não ressurge das sombras algo normal, era impaciente o que pensava ser do mal. 

Luxos jamais tive, com o delicioso sangue entre a noite eterna que aqui ainda vivo, permaneço em um glorioso estabelecer de mortos em minha volta, pois a morte nunca retorna. Sou um monstro ou um romântico perdido na própria recitação. Fui sempre tão belo e esbelto que nunca duvidei de meus charmes, sempre tive uma luxuria devastadora, mulheres e homens sobre mim por todo o obsequio, mas que esteja sempre sem vestígios. Foi o que sempre pedi para minha vida, alguns corvos sobre o meu teto, um belo gato muito discreto, mulheres e homens a desejar e assim continuar o infortúnio de meu velório que nunca irá acabar.

Antofer Athon Leorne



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Eis o Dissimulado

Mascaras cobrem um sorriso, uma lagrima e um sentimento que jamais foi demonstrado. Era a beleza ou seu simples modo inferior de ser. Um sofrimento ou uma paz inexistente de viver. Dores que sempre me deram, presentearam ou roubaram no luar diurno de uma noite seca por acordar. 


Uma chuva eterna a diluir aquele desejo profano de me salvar, crescer ou simplesmente amar. Prometeis aquele beijo teu em cariciar, eis a mascara sensata um dia matará. Pecado acolhedor de um crime por esquecer, era felicidade empírica de amar, entre aquela prótese sofredora e molar da face em transparecer. Chamai-te um nome inovador, cair das pétalas escuras de um botão purificador. Chamei um dia eterno de um futuro tão distante, queria-te perto aqui a todo instante.

      Para ele aquela pressa era necessária, para que não pare, falei um dia da tua calamidade remota de um leve balançar de sorrisos. Beijos em meu rosto aclamou um suave dito, que de palavras ressoaram sobre os meus ouvidos. Sensíveis eram os timbre do meu tão perfeito poema a recitar, mas quem dera a eterna gratidão, desejei-te a sorte na partida por um breve verão. Mas viveis nos leitos dos campos sombreantes de calma e perfeição. Deixa então, na metade de seu comportamento deleitado nas encostas em passar a eternidade, ou desejar lembranças de nossa solenidade.


Antofer Athon Leorne.



domingo, 4 de setembro de 2011

Remoção

Quero eu seguir aos campos remotos de meu eu sublime angular, fazer aquele terrivel plano de morte, para que assim, deleitar nos verdes céus que nunca me dizem o que querer. Fazer sonhos ao ar de um futuro tão distante, para que assim um dia me deixar, morrer, viver ou descansar nos teus braços em amar eternamente.





Antofer Athon Leorne.