As pétalas caem, o sorriso se fecha e as lagrimas escorrem...
Mas o tempo passa e a ferida cura, essa ferida deixada pela sua perda descomunal, que é terrível superar e deixar de me agonizar...
Dores vão e vem, mas os gritos por ti não se calam, tua imagem não me deixa, teus atos não se esquecem...
Então algo que consigo explicar pela tua perda, é que mesmo quando ainda sinto a sua ausência, penso que a sua alma ainda cerca e domina esse mundo irreal, levando-me a tal resposta que sempre quis que soubesse...
A resposta de que mesmo estejamos ausentes entre corpo e alma, ainda podemos ter uma correlação entre ambos, e por mais que as sombras me cerquem e as luz te acobertem, posso tentar acender a chama que ilumina a nossa alma...
A chama do conforto, chama essa que é dada com valor quando experimentarmos da sublime morte que nos acompanha...
Mesmo pela tua ausência carnal em minha vida, digo que estamos conectados alem do corpo e alma...
Obrigado meu pai... mesmo pela tua ausência, agradeço pela vida que me destes.
* 06-01-1930. † 09-05-2011.
A carne sempre morre, mas a alma sempre usufrui dos desejos da morte...
Antofer Athon Feorne.
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